Finalmente, fiz a tal da apresentação do meu trabalho! Mais um pequeno tijolo nesse grande muro. Graças à ajuda de uma amiga e de um amigo daqui, fui salvo de passar vergonha e de gastar o tempo das pessoas. Fiz uma apresentação “teste” na última segunda e, depois de duras críticas desses dois amigos, varei a madrugada refazendo a apresentação. Na terça apresentei de novo para esses meus amigos e não foi por menos a cara de “alívio” deles com o novo material. De fato, fazendo a apresentação para valer hoje, o pessoal do departamento ficou com uma impressão positiva do meu trabalho. Também fiquei contente com a boa participação da audiência e das perguntas interessantes. Fiquei quase meia-hora sendo sabatinado. Terminei a apresentação em cravados 30 minutos. Mas começamos tarde, comeu uns 5 minutos. No geral, foi bom mesmo. Pena que as pessoas que mais precisavam estar lá, não estavam. Uma pena mesmo. Por outro lado, tenho certeza de que ganhei “aliados” para apoiar o meu trabalho. Fundamental. Pedra cantada pela minha amiga também. Mas o que mais me deixou “bolado” foi ficar pensando como eu pude imaginar que a apresentação anterior estava “boa”. Será que eu estava tão cego que eu não percebi o público que tinha? Um fato muito estranho mesmo. Até agora eu não sei explicar. É como de repente descobrir que aquilo que você achava “bonito”, na verdade é a coisa mais horripilante possível. Difícil mesmo de entender. O que será que se passava na minha cabeça de achar que aquilo estava “certo”? Sei lá… Ainda penso nisso. De qualquer forma, estou feliz e com a sensação de missão cumprida. Bom mesmo. Estava precisando disso. Depois de tantos meses nessa patinação “sem gelo”, descobri que eu não estou tão louco assim.
Diário do Daniel 